Natal - Curiosidades

Natal
O Natal na verdade surgiu como uma festa pagã que celebrava o dia mais curto do ano e o Deus Sol. O Sol tem sua representação no deus greco-romano Apolo e, seus equivalentes entre outros povos pagãos são diversos: Ra, o deus egípcio, Utudos na Babilônia, Surya da Índia e também Baal e Mitra. Com o crescente avanço do cristianismo, os líderes da época resolveram converter os pagãos, decretando que dia 25 de dezembro seria dia do nascimento do Jesus, filho de Deus. Assim surgia o Natal que nada mais é do que a velha festividade pagã de adoração ao Sol.
Todavia, o povo cristão do Oriente, adaptou esta celebração para 6 de janeiro, possivelmente por uma reminiscência pagã também, pois esta é a data da aparição de Osíris entre os egípcios e de Dionísio entre os gregos.

Guirlanda

Com relação à decoração, a história mais interessante é a da guirlanda. Na antiguidade elas eram usadas para funerais, celebração aos deuses e as vítimas que eram sacrificadas aos deuses pagãos e para celebração nos esportes. São consideradas portas de entrada dos deuses, por isso o costume de colocá-las na porta das casas como sinal de boas vindas. A tradição de se enfeitar a sala ou a mesa com velas remete a um ritual pagão ainda feito atualmente. A vela acesa faz renascer o ritual do solstício e mantém vivo o deus sol.
Árvore de Natal

A tradição da Árvore de Natal tem raízes muito mais longínquas do que o próprio Natal.

Os romanos enfeitavam árvores em honra de Saturno, deus da agricultura, mais ou menos na mesma época em que hoje preparamos a Árvore de Natal. Os egípcios traziam galhos verdes de palmeiras para dentro de suas casa no dia mais curto do ano (que é em Dezembro), como símbolo de triunfo da vida sobre a morte. Nas culturas célticas, os druidas tinham o costume de decorar velhos carvalhos com maças douradas para festividades também celebradas na mesma época do ano.

Segundo a tradição, S. Bonifácio, no século VII, pregava na Turíngia (uma região da Alemanha) e usava o perfil triangular dos abetos com símbolo da Santíssima Trindade (Pai, Filho e Espírito Santo). Assim, o carvalho, até então considerado como símbolo divino, foi substituído pelo triangular abeto.


Papai Noel

O Papai Noel era, literalmente, era caracterizado ora como um “elfo”, ora como um “duende”. O Noel-gnomo era gorducho e alegre, além de ter cabelos e barbas brancas.

No final do século XIX, Papai Noel já era capa de revistas, livros e jornais, aparecendo em propagandas do mundo todo. Cartões de Natal o retrataram vestido de vermelho, talvez para acentuar o “espírito de natal”. A partir daí o personagem Papai Noel foi adquirindo várias nuances até que em 1931 a The Coca-Cola Company, contrata um artista e transforma Papai Noel numa figura totalmente humana e universalizada. Sua imagem foi definitivamente adotada como o principal símbolo do Natal.